A MONITORIA ACADÊMICA COMO CANAL DIALÓGICO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO NUTRICIONISTA

Autores

  • Ana Eliza Port Lourenço Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Laís Vargas Botelho Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Márcia Regina Viana Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Amábela de Avelar Cordeiro Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Gouvêa de Lacerda Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Inglidy Oliveira de Souza Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28675

Palavras-chave:

Monitoria. Educação Superior. Nutrição em Saúde Pública. Formação Profissional em Saúde. Docência.

Resumo

Objetivos: Relatar a experiência de monitoria no Eixo Saúde Coletiva do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus UFRJ-Macaé, refletindo sobre essa prática enquanto estratégia de formação de nutricionistas. Metodologia: A monitoria no Eixo está delineada segundo a concepção de educação não hierarquizada e de reciprocidade, trabalhadas respectivamente por Paulo Freire e Simone de Beauvoir. Realizou-se análise de conteúdo dos relatos de experiência das autoras no âmbito da monitoria, numa perspectiva autoavaliativa. Resultados e Discussão: Esta experiência revelou a potencialidade da monitoria enquanto estratégia pedagógica na formação de nutricionistas, por agregar humanização e proporcionar um canal dialógico de aprendizado horizontal e recíproco. A monitoria contribui com a formação docente, sobretudo por estimular as professoras a repensarem sua prática pedagógica para melhor orientar as monitoras. Também estimula o protagonismo dos estudantes durante seu aprendizado, podendo favorecer maior autonomia profissional. Incompatibilidade de horário para trabalhar em equipe e pouca adesão discente às atividades propostas pelas monitoras foram os principais obstáculos identificados. No escopo das disciplinas, têm sido testados possíveis modos para superar tais dificuldades, porém com êxito diminuto. Conclusões: É imperativo discutir sobre monitoria em esferas acadêmicas superiores, visando ajustar o currículo dos cursos, de forma a incorporar horário específico para esse fim. Esta experiência advoga a construção de nova cultura institucional, em que a monitoria esteja inserida na rotina acadêmica, inerente ao ensino, articulada à pesquisa e à extensão, favorecendo a formação de profissionais autônomos, libertos e imbuídos de humanização no cuidado em saúde.

DOI: 10.12957/demetra.2017.28675

 

Biografia do Autor

Ana Eliza Port Lourenço, Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Área de Saúde Coletiva.

Laís Vargas Botelho, Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé

Márcia Regina Viana, Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Área de Saúde Coletiva

Amábela de Avelar Cordeiro, Núcleo de Estudos Plurais em Educação, Alimentação e Humanidades – NESPERA, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Área de Saúde Coletiva

Maria Gouvêa de Lacerda, Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Área de Saúde Coletiva

Inglidy Oliveira de Souza, Curso de Nutrição, Campus UFRJ-Macaé Professor Aloísio Teixeira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Curso de Nutrição, Área de Saúde Coletiva

Publicado

2017-09-23

Como Citar

Lourenço, A. E. P., Botelho, L. V., Viana, M. R., Cordeiro, A. de A., Lacerda, M. G. de, & Souza, I. O. de. (2017). A MONITORIA ACADÊMICA COMO CANAL DIALÓGICO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO NUTRICIONISTA. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(4), 993–1011. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.28675

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE