DISPONIBILIDADE ESPACIAL DE PEIXARIAS EM ÁREAS DE DIFERENTES NÍVEIS SOCIOECONÔMICOS DE UMA CIDADE LITORÂNEA

Autores

  • Elizabeth Nappi Corrêa Universidade Federal de Santa Catarina
  • Ângelo Horta de Abreu Universidade de Coimbra
  • Camila Elizandra Rossi Universidade Federal de Santa Catarina
  • Cristine Garcia Gabriel Universidade Federal de Santa Catarina
  • Janaina das Neves Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria Gabriela Matias de Pinho VU University
  • Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos Departamento de Nutrição /Centro de Ciências da Saúde / Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.26467

Palavras-chave:

comercialização de produtos, consumo de alimentos, peixes, ambiente alimentar, mapeamento geográfico

Resumo

Introdução: O consumo de alimentos in natura tem sido estimulado por diversas políticas públicas. Investigações sobre disponibilidade geográfica de locais que comercializam esses alimentos e sua relação com a qualidade da alimentação da população têm sido enfatizadas desde o início do século XXI. Objetivo: Identificar a distribuição espacial das peixarias fixas e itinerantes no município de Florianópolis, de acordo com a densidade de estabelecimentos por habitantes, em áreas geográficas de diferentes níveis de renda domiciliar. Metodologia: As informações foram obtidas por meio de dados secundários provenientes do setor de Vigilância Sanitária Municipal e de listas telefônicas digitais e impressas. Para a localização geográfica dos estabelecimentos nas 30 áreas de ponderação do município, foi utilizado o software Google Earth®. Resultados e discussão: A distribuição espacial das peixarias fixas não contempla 14 (47%) das áreas geográficas de Florianópolis, sendo 9 (64%) atendidas pelo “Projeto Caminhão do Peixe”, caracterizado pela comercialização itinerante de pescados. Apesar de não haver diferença estatística, observou-se que os números absoluto e relativo (por habitantes) das peixarias fixas eram mais altos quanto maior era a renda da área geográfica. Conclusões: Recomenda-se que futuros estudos procurem relacionar a distribuição ambiental das peixarias à aquisição e ao consumo de pescados em Florianópolis.

DOI: 10.12957/demetra.2017.26467

 

 

Biografia do Autor

Elizabeth Nappi Corrêa, Universidade Federal de Santa Catarina

Docente do Departamento de Nutrição

Ângelo Horta de Abreu, Universidade de Coimbra

Departamento de Geografia - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Camila Elizandra Rossi, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Nutrição

Cristine Garcia Gabriel, Universidade Federal de Santa Catarina

Docente do Departamento de Nutrição

Janaina das Neves, Universidade Federal de Santa Catarina

Docente do Departamento de Nutrição

Maria Gabriela Matias de Pinho, VU University

Departamento de Epidemiologia e Bioestatística

Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos, Departamento de Nutrição /Centro de Ciências da Saúde / Universidade Federal de Santa Catarina

Professor titular do Departamento de Nutrição /CCS/UFSC

Publicado

2017-03-03

Como Citar

Corrêa, E. N., Abreu, Ângelo H. de, Rossi, C. E., Gabriel, C. G., Neves, J. das, Pinho, M. G. M. de, & Vasconcelos, F. de A. G. de. (2017). DISPONIBILIDADE ESPACIAL DE PEIXARIAS EM ÁREAS DE DIFERENTES NÍVEIS SOCIOECONÔMICOS DE UMA CIDADE LITORÂNEA. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(1), 219–232. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.26467

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE