DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE RESISTÊNCIA, REACTÂNCIA E ÂNGULO DE FASE ENTRE INDÍGENAS ESCOLARES KAINGÁNG, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Autores

  • Teresa Gontijo de Castro The University of Auckland
  • Nicole Louise Gonzaga Oliveira Santos Universidade Federal de Minas Gerais
  • Ana Luiza Rodrigues Pellegrinelli Universidade Federal de Minas Gerais
  • Laura Augusta Barufaldi Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Wolney Lisboa Conde Universidade de São Paulo
  • Mauricio Soares Leite Universidade Federal de Santa Catarina
  • Ilaine Schuch Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2015.16759

Palavras-chave:

Avaliação Nutricional. Impedância Bioelétrica. Composição Corporal. Índios Sulamericanos. Saúde Indígena.

Resumo

Objetivos: Descrever a distribuição de medidas bioelétricas entre os Kaingáng do Rio Grande do Sul (RS). Métodos: Estudo transversal realizado entre escolares das Terras Indígenas do RS (N=3248). A aferição da altura (H) foi realizada segundo a OMS. Resistência (R) e reatância (Xc) foram obtidas por bioimpedância, sendo ajustadas por H. O ângulo de fase (AF) foi estimado pela fórmula: arc-tangente (Xc/R)*180/π. Os  valores médios (DP) das variáveis foram calculados de acordo com sexo e faixas etárias. Médias foram comparadas usando os testes t de Student e ANOVA (p <0,05). Resultados e Discussão: As proporções etárias (%) entre os avaliados foram: crianças (42,4), adolescentes (56,0) e adultos/idosos (1,6). Em geral, os valores de R e R/H foram maiores entre os mais jovens e no sexo feminino. Valores médios Xc e Xc/H variaram entre as faixas etárias e, em geral, valores menores de AF foram verificados entre mais jovens e do sexo feminino. Conclusões: Apesar das limitadas possibilidades de comparações, em termos gerais, as tendências de distribuição dos valores bioelétricos entre os Kaingáng confirmam achados de outras investigações. Este estudo é pioneiro na descrição de medidas bioelétricas de uma população indígena brasileira, e pretende servir de base para comparações com estudos futuros na área.

DOI: 10.12957/demetra.2015.16759

 

Biografia do Autor

Teresa Gontijo de Castro, The University of Auckland

Nutricionista (UFV). Mestre e Doutora em Nutricao e Saude Publica (USP). Research Fellow da The University of Auckland.

Nicole Louise Gonzaga Oliveira Santos, Universidade Federal de Minas Gerais

Nutricionista (UFMG)

Ana Luiza Rodrigues Pellegrinelli, Universidade Federal de Minas Gerais

Nutricionista (UFMG).

Laura Augusta Barufaldi, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Nutricionista (UFRGS), Mestre em Epidemiologia (UFRGS) e Doutora em Saude Coletiva (UFRJ). Area: Nutricao e saude publica

Wolney Lisboa Conde, Universidade de São Paulo

Nutricionista, meste e Doutor. Professor do Departamento de Nutricao, Faculdade de Saude Publica (USP). Area Nutricao e saude publica

Mauricio Soares Leite, Universidade Federal de Santa Catarina

Nutricionista, meste e doutor. Professor do Departamento de Nutricao da Universidade Federal de Santa Catarina. Area Nutricao e Saude Publica

Ilaine Schuch, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Nutricionista, mestre e doutora. Professora Departamento Medicina Social da UFRGS. Area Nutricao e saude publica

Publicado

2015-12-17

Como Citar

Castro, T. G. de, Santos, N. L. G. O., Pellegrinelli, A. L. R., Barufaldi, L. A., Conde, W. L., Leite, M. S., & Schuch, I. (2015). DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE RESISTÊNCIA, REACTÂNCIA E ÂNGULO DE FASE ENTRE INDÍGENAS ESCOLARES KAINGÁNG, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 10(4), 933–945. https://doi.org/10.12957/demetra.2015.16759

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE