NOJO DE POBRE: REPRESENTAÇÕES DO POPULAR E PRECONCEITO DE CLASSE.

Autores

  • Maria Luiza Martins de Mendonça Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás
  • Janaína Vieira de Paula Jordão Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2014.10094

Palavras-chave:

nojo, mídia, classes sociais, representações sociais

Resumo

Este artigo tem como objetivo pensar o compartilhamento de espaços entre pessoas de diferentes classes sociais, especialmente a partir do aumento do poder de consumo das classes populares brasileiras. O que se pode perceber é uma espécie de resistência das classes médias e altas à presença de pessoas das classes trabalhadoras compartilhando os mesmos espaços, como shoppings e aeroportos, resistência muitas vezes expressa pelo nojo. Vamos trazer exemplos da mídia e outros que tiveram repercussão midiática, para tentar pensar de forma ampla em uma divisão de classes que ultrapassa o econômico e as normas sociais, mas também entra no universo hierárquico construído pelo nojo, que separa de forma profunda “superiores” de “inferiores”, dentro da mídia e fora dela.

Biografia do Autor

Maria Luiza Martins de Mendonça, Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás

Doutora em comunicação. Pós-doutorado pela Universidad Autónoma de Barcelona (Espanha) e pelo CNRS (França). Professora no PPG-Com UFG. Dirige o grupo de pesquisa Comunicação e Processos Sociais, CNPq.

Janaína Vieira de Paula Jordão, Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás

Doutoranda em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás, sendo bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG; é Professora no curso de Comunicação Social / Publicidade e Propaganda na Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFG.


Downloads

Publicado

2014-08-19

Edição

Seção

O nojo e o grotesco e suas interseções na comunicação