CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM IDOSOS FREQUENTADORES DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ-SCINTESTINAL CONSTIPATION AMONG ELDERLY INDIVIDUALS ATTENDING A / COMMUNITY CENTER IN ITAJAI CITY-SC

Resumo

O presente estudo objetivou investigar a prevalência e fatores associados à constipação intestinal em idosos frequentadores de um centro de convivência no município de Itajaí-SC. A amostra foi representada por 139 idosos de ambos os gêneros. A fim de caracterizá-la, foram coletados dados referentes à identificação, características sociodemográficas, estilo de vida, uso de medicamentos e histórico de doença atual/pregressa. A constipação intestinal foi definida de acordo com o consenso de Roma III. O consumo alimentar, foi investigado mediante aplicação de um questionário de frequência de consumo alimentar. A amostra foi predominantemente do gênero feminino, com 84,9%, apresentando idade média de 73,55 + 6,51. Observou-se que 61,2% moravam com a família, e 56,1% eram viúvos. Em relação à escolaridade, 74,8% fizeram o ensino fundamental, a renda predominante (64,7%) foi de 1 a 2 salários mínimos. Quanto ao estilo de vida, 73,4% dos idosos não eram tabagistas, 96,4% referiram não consumir bebidas alcoólicas, 62,6% praticavam atividade física. Em relação ao estado nutricional, 45,3% apresentavam sobrepeso/obesidade. O uso de medicamentos foi evidenciado por 89,9% dos idosos. A constipação intestinal foi evidenciada em 28,8% dos idosos. O sintoma mais relatado foi o esforço ao evacuar (82,5%), seguido da sensação de fezes bloqueadas (77,5%) e realização de massagem intestinal (32,5%). Não foi possível encontrar diferença estatística significativa entre prevalência de constipação intestinal e consumo de alimentos constipantes e não constipantes. Conclui-se que a alimentação adequada pode levar a uma velhice saudável, com maior capacidade funcional e menor incidência de doenças, dentre elas a constipação intestinal.