Do homologein ao niilismo: a saga da hybris na consolidação da metafísica como métron do real

Autores

  • Fábio Candido dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2017.28792

Resumo

DOI:10.12957/ek.2017.28792

O propósito deste artigo é analisar, a partir de Heidegger e Nietzsche, como um fenômeno grego específico - a hybris - possibilitou o desenvolvimento historial da metafísica enquanto discurso hegemônico do real. Destacando a transição do medievo para a modernidade sem, contudo, perder a dimensão de sua proveniência grega, a investigação parte da tese nietzschiana que afirma ser a hybris a essência do homem moderno e retroage com Heidegger até Heráclito para analisar o fenômeno em sua fonte. Tendo a origem (antiguidade) e o fim (modernidade) determinados, a discussão encaminha-se para a apropriação romano-cristã da hybris nas figuras medievais do imperium e do sacerdotium e aponta, por fim, como tais estruturas possibilitarão a morte de Deus a partir do nascimento da subjetividade e de sua degeneração em niilismo, aparições modernas da hybris e momentos capitais de desenvolvimento da metafísica enquanto métron do real.

Biografia do Autor

Fábio Candido dos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em filosofia (PPGFIL-UERJ)

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Publicado

2017-08-31

Como Citar

dos Santos, F. C. (2017). Do homologein ao niilismo: a saga da hybris na consolidação da metafísica como métron do real. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 6(1), 84–120. https://doi.org/10.12957/ek.2017.28792