O Ser Para-Outro e o Inferno em Sartre

Autores

  • Victor Hugo Marques Universidade Católica Dom Bosco
  • Jorge Henrique Lisot Camargo

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2016.26389

Resumo

DOI:10.12957/ek.2016.26389

O artigo discute a relação com o Outro na ontologia de Jean-Paul Sartre. Inicialmente retoma o conceito sartreano de Para-si, para depois apresentar a crítica feita por Sartre aos realistas e aos idealistas, bem como também a Hegel, Husserl e Heidegger, com o objetivo de mostrar o horizonte a partir do qual Sartre vê a necessidade de postular uma fenomenologia do Olhar que o permitisse fugir ao solipsismo, que segundo ele não foi superado pelos seus antecessores, e fazer despontar o Outro na consciência, não como objeto, mas como fator anterior e necessário ao próprio Cogito. Depois de atingido este objetivo de demonstrar como, segundo Sartre, o Outro pode se tornar sujeito ao Para-si, fator este que o tira da solidão ontológica, o trabalho se encaminha para explicar, fazendo um paralelo com a peça “Entre Quatro Paredes”, como esta relação entre as subjetividades se dá, de forma a esclarecer a concepção sartreana de inferno. Tendo chegado a uma conclusão de que a relação com o Outro é conflito, se averigua a possibilidade de postular uma alteridade positiva na teoria de Sartre.

Biografia do Autor

Victor Hugo Marques, Universidade Católica Dom Bosco

Coordenador do Curso de Filosofia

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Publicado

2017-04-05

Como Citar

Marques, V. H., & Lisot Camargo, J. H. (2017). O Ser Para-Outro e o Inferno em Sartre. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 5(2), 167–185. https://doi.org/10.12957/ek.2016.26389